Retornando

dezembro 23, 2008

Retrospectiva:

Meu último pedal foi no dia 14 de setembro. Ridículo, já estava sentindo que tinha alguma coisa errada. Foram no máximo 25Km de asfalto.

A segunda quinzena de agosto já tinha sido um mês ruim. Choveu muito, frio, neblina. A média já tinha baixado.

O tempo ruim entrou setembro adentro. Então eu tinha pouca quilometragem.

Somando com a distância ridícula de setembro, posso dizer que parei efetivamente de pedalar no final do inverno.

Voltei a pedalar no dia 29/11. Fiz a distância absurda de 18Km. Nem dá pra contar.

Uma semana depois, fiz o percurso do enduro de regularidade. Fui pedalando até a 3a. Légua, fiz algumas trilhas e voltei. No máximo 45-48Km. Cheguei pregado de fome, quase desmaiando.

Na semana seguinte fiz um pedal noturno até Santa Justina. 30 e poucos quilômetros. No sábado cerca de 60Km (Fazenda Souza). No domingo outro curtinho, na segunda outro. Sempre pedais entre 30 e 50Km.

No último sábado arrisquei. Peguei a speed e fui até Nova Roma do Sul: 127,2Km com duas serras (em torno de 10Km cada uma). Já consegui chegar em casa menos morto do que nos dias anteriores. A média está baixa, as pernas queimam rápido, mas estou melhorando.

Domingo outro pedalzinho. Hoje mais um. Aos poucos volto ao normal.


O retorno

novembro 29, 2008

Pedal de hoje: 18Km.

Um monte.


Pedal de Natal

outubro 30, 2008

Como assim?

Isso mesmo. Essa é a data marcada para o meu retorno aos pedais.

40 dias foi a recomendação médica: “mas sem subir muito morro”. Então vou voltar nos 40 dias só a dar voltas na quadra com o piá. Pedal de verdade (Santa Justina conta?) só no Natal mesmo.

Pra quem não está se recuperando de uma cirurgia de hérnia, aproveitem o horário de verão!


Lesões e exames

outubro 3, 2008

Bueno.

Lá tinha uma leve dor, mais um incômodo do que uma dor.

Desconfiei de um aumento de volume na virilha. O aumento de volume aumentava quando tossia. Batata! É uma hérnia inguinal.

Ainda não sei o tempo que ficarei de molho após a cirurgia. Por enquanto são três semanas até o dia D.

Agora é uma bateria de exames: raio-x, sangue, eletrocardiograma…

De todos os males, constatei que minha saúde vai muito bem. E algo até me impressionou: minha taxa de hematócritos está em 49,9%.

Pelo que li (não sou médico nem técnico) a média em homens é algo entre 44% e 50%. Parece-me que acima de 50% atletas já precisam dar explicações e mostrar históricos médicos, pois há suspeita de doping.

Então eu, movido a arroz, feijão, pão e vinho chegando no limite está ótimo. Creio que até justifica a resistência que tenho.


Nova Petrópolis – Indiada gigante

setembro 1, 2008

Depois de várias semanas sem andar de MTB, um convite na semana passada para um pedal “felomenal”: Caxias-Nova Petrópolis-Linha Nova-Feliz-Vale Real-Forqueta Baixa-Loreto-Caxias.

Pelas contas do Gauer, em torno de 120Km.

Saída marcada para as 9:30 lá no posto da prefeitura. Cheguei um pouco antes e já havia uns malucos por lá. Horário estourando e faltava chegar o Baú. Quando saímos (ele ia ficar pra trás, horário é horário) ele vinha vindo.

Estávamos em 10: eu, Gauer, Jorge, Brito, Isac, Piu-Piu, Festugato 1, Festugato 2, Baú e o Demori.

Fizemos o roteiro básico pela Tronca até o quartel, pegamos a Rio Branco em direção a 3a. Légua. O combinado era descer pelo São Caetano, mas chegando na entrada, fizeram uma alteração e descemos pelo Belo. Combinamos uma descida conservadora, pois já havíamos tido duas ocorrências de quase queda.

Descida sem problemas, uma leve reunião na ponte e seguimos em direção ao asfalto da 452 e depois a BR116 até a saída para a Linha Temerária. Ali já percebemos que seria difícil manter o grupo unido, pois mesmo em ritmo moderado uns 3 ou 4 já estavam sobrando.

Chegamos na Temerária, novo agrupamento e começamos a subida para Nova Petrópolis. Pelas medições, a parte de subida teria algo em torno de 6Km. Os Festugatos foram na frente, eu em seguida e depois o resto do povo. Uma breve parada para umas fotos no meio do caminho (depois vou ver se descolo essas fotos pra colocar aqui), nova saída até o asfalto de Nova Petrópolis (na verdade é uma rua). Nesse ponto, quase secamos com o poço de uma casa, o casal muito simpático trouxe muita água, acho que até a do cachorro nós bebemos.

Saímos em direção a Linha Nova, um sobe-e-desce interminável, até que enfim começou a descida. Um estradão largo, eu estava indo bem até que minha corrente caiu e não consegui colocar ela de volta em movimento, aí sem pedalar fui ficando pra trás… e nessa vibração até minha câmara sobressalente foi pra valeta.

Lá em Linha Nova uma pequena reunião, algumas fotos, uma indecisão sobre comer ali ou não. A maioria decidiu ir até Feliz e comer lá.

Nova descida, estrada em obras, muitos trechos ruins. Quando a estrada melhorou um pouco, os Festugatos sentaram a bota, eu fui no vácuo e atrás de mim o Gauer. Chegamos em Feliz uns 5 minutos na frente do segundo grupo e uns 10 dos retardatários, que eu não lembro quem eram.

Em Feliz uma divisão na hora da comida: alguns ficaram numa casa de lanches (eu inclusive) outros foram para uma loja de conveniências e outros para um restaurante a quilo. Demoramos uns 30 minutos e já estávamos reunidos para a saída.

Sugeri irmos devagar, fazendo a digestão, mas ninguém me escutou. Eu prefiro ir lento nesses momentos e acabei ficando pra trás. Dei um tudão e alcancei os primeiros antes do Arroio do Ouro. Entramos na estrada em direção a Forqueta Baixa, agora tudo asfaltado (como aparece asfalto em ano eleitoral!), que parece pior do que antes… só tem subida.

Agrupamento e um guaraná na bodega do salão de Forqueta Baixa, e o começo do calvário.

Pra variar os Festugatos foram na frente, eu atrás e o resto da turma. Fomos juntos até que o Festugato 1 acelerou, o 2 e eu ficamos, o 2 parou pra tirar umas fotos e eu segui (não gosto de parar no meio do morro). O Festugato 1 estacionou na parada de ônibus eu cheguei em seguida. Esperamos uns 5 minutos pelo irmão dele e mais uns 10 pelo grosso da turma. Dali a pouco chegou o Demori (está melhorando) e ainda faltava chegar o Piu-Piu e o Isac. E demoraram cerca de 30 minutos ou mais.

Já estávamos preocupados quando eles chegaram. O Isac com cãimbras não conseguia pedalar. E celular era só pra fazer peso, não dava sinal.

Continuamos a subida até a segunda igreja e nada de sinal. Um pouco mais adiante, no alto de um morro, meu telefone ressuscitou. O Jorge ligou para a mulher vir fazer o resgate. Nesse ponto ficaram então: Jorge, Piu-Piu, Baú e Demori. Na encruzilhada da Pedreira Guerra, decidimos seguir adiante, mas juntos, pois a subida final pra cidade não é muito amigável.

A descida até a ponte está toda asfaltada (aquela que passa na frente da trilha dos macacos ou do barrão). A subida até Linha Feijó, idem. Estão asfaltando o trecho até a perimetral, sem esquecer da preparação do asfalto até o Loreto. Ano eleitoral!

Na parte que começa a chegar na cidade, procuramos andar todos juntos, segurando o ritmo na entrada, já que o Brito vinha cansadão. Mas no final, apesar dos olhares, deu tudo certo.

Nos despedimos na perimetral, uns para um lado, outros seguiram reto. Perdi a turma de vista ao parar numa sinaleira que não precisava (teoricamente) e acabei fazendo um atalho até em casa.

Distância: 127,6Km
Média: 20Km/h
Máxima: 75Km/h


Fita anti-furo

agosto 27, 2008

Desisti.

Depois de alguns furos bobos no pneu da speed, resolvi adotar a fita anti-furo.

Furos são normais. Quando o objeto furante é de tamanho considerável, tudo bem.

O problema é quando o pneu fura com objetos que mais se assemelham a grampos (daqueles de papel). Depois descobri o que são esses “grampos”: em estradas onde o asfalto foi feito com pneus, eles são picados, moídos, derretidos e sofrem outros processos. Essas coisas que eu achava que eram grampos, na verdade é o metal (aço) que foi utilizado na construção dos pneus.

Ontem instalei o Mr. Tuffy brasileiro, o TEC-TIRE. Paguei 38 reais o par na Estação Bike.

De cara já achei que a montagem do pneu ficou mais difícil, principalmente aquela porcaria do Continental, o Michelin foi mais tranquilo. A segunda impressão é que com as mesmas 110 libras eles parecem muito mais cheios do que antes.

Hoje vou pedalar para tirar ou confirmar essa impressão.


Guaporé

agosto 26, 2008

Guaporé é uma cidade que fica na serra gaúcha. Quase no fim dela, também chamada de Nova Iorque em Chamas.

Saí mais tarde de casa dessa vez: pontualmente às 8 e 5 eu estava na esquina. Temperatura de 5 graus.

Não sei se foi o frio, a preguiça ou a má alimentação (fui dormir era quase 1 da manhã depois de chegar de um churrasco – sem beber!), mas demorei 5 minutos a mais para chegar em Farroupilha, comparando com a semana anterior.

Dessa vez a estrada para a Fenachamp estava com movimento menor, ninguém tentou me jogar pra valeta e fui bem tranquilo.

No final dela, peguei a estrada pra Bento. É o pior trecho da viagem. Na descida para o T dos caminhões, a turma passa a zilhão, e eu como não sou bobo nem nada, desci pelo acostamento. Passando o posto Di Trento a estrada fica estreita, o acostamento é inclinado (boooom pra cair quando estiver molhado). Fui bem devagar, na boa, desviando os buracos e pedras. O importante é chegar inteiro, não chegar rápido.

A subida pra Bento, depois da entrada do Vale dos Vinhedos não é difícil, o problema foi o movimento intenso e a ausência de acostamento. Quando há, ele é estreito e sujo. A subida não é difícil, mas esses fatores incomodam.

Passando a pipa é preciso manter a atenção. Zona urbana (ops) é sempre perigoso. Melhor andar devagar e no acostamento. Mas não levei nenhum susto.

Alguns quilômetros a frente saí da estrada e peguei a Rodovia Estadual Dr. Afrânio Hidalgo Ramos (não sei quem foi esse). Aí cruzei o primeiro trecho de pavés da Roubaix 🙂 . Parei antes de descer o penhasco naquela vila que eu nunca lembro o nome. Comi um sanduba e um refri no bareco que existe do lado direito. A gringa que atende ali é bem simpática e quase não deixou comer, de tantas perguntas.

Bem alimentado fiz uma descida conservadora. Na vez anterior cheguei próximo aos 90 por hora. Dessa vez não passei dos 70. Mesmo assim ninguém me passou.

Na parte plana, a mais divertida da viagem cruzei pelos famosos 5 trechos de strada bianca. Os dois primeiros são curtinhos, coisa de 100 metros ou menos. O terceiro deve ter uns 500 metros, o quarto o dobro disso. O último é curtinho também.

Parei novamente na fruteira que tem logo depois da ponte sobre o ENCONTRO DO RIO DAS ANTAS COM O RIO CARREIRO FORMANDO O RIO TAQUARI, do lado esquerdo. A distância da parada anterior não era muita (uns 20Km), mas como tinha pela frente a subida da serra, sempre considero parar ali pra descansar e encher o tanque até a boca. Foi apenas um refri, uma banana e dois NutrelaPower, sabor figada.

Agora a subida da serra. Essa é show! São uns 10 quilômetros com trechos mais macios e vários pesados. Fiz sem paradas, sempre tentando ficar dentro do meu limite aeróbico (em pedaladas longas sempre procuro não ultrapassar ele limite, assim chego sempre inteiro).

Passei pela entrada de São Valentim do Sul, onde eu fui da outra vez e segui adiante. Aqui a estrada é bem tranquila, dá pra pedalar em cima da pista, que às vezes é boa, outras irregular, outras parece um sonorizados, alguns pontos com crateras. Mesmo assim é legal de pedalar ali.

Terminada essa rodovia (uns 20Km depois da fruteira), entrei na Rodovia Sinval Guazzelli em direção à Guaporé. Trechinho murrinha.

O asfalto é ótimo, mas o acostamento é grosseiro, embora sem buracos. Como a estrada tem (pelo menos naquele dia e horário) um movimento razoável, optei por pedalar ali sempre que possível. Claro que nas descidas onde minha velocidade era maior subia na pista, sempre mantendo um olho no queijo e outro no gato. Só perto de Guaporé o acostamento fica lisinho e aí conseguia manter uma velocidade maior. Resumindo: não é dos melhores lugares pra pedalar.

Cheguei em Guaporé com aproximadamente 5 horas de pedal e mais uns 30 minutos de parada, média de 23 (achei baixa, mas sabia que não estava forçando tanto) e fui direto pro hotel JC Borsatto, onde o proprietário é gente boa e deixou levar a bike pro quarto, mas se eu quisesse poderia deixar na recepção que ele assumia o compromisso… mas sabe como é… prefiro deixar meu carro aberto do que minha bicicleta solta.


Cicloviagem a trabalho

agosto 18, 2008

Domingo, 17 de agosto: enduro de regularidade de motos em Santa Cruz do Sul. Eu tinha que ir trabalhar lá.

Como minha programação era ir de carona, mudei um pouco os planos: ir no pedal e voltar de carona.

Fiz algumas análises: distância aproximada de 170Km, previsões de paradas a cada 50-60Km em pontos estratégicos, roupas para trocar, etc.

Na semana passada, tentei colocar um bagageiro de canote na speed. Ninguém quis me vender um 🙂 disseram que ia ficar muito feio. No máximo consegui uma bolsa de selim. Ali foram 3 câmaras, espátulas e o canivete de ferramentas.

Saí no sábado às 7:30. Friozinho, usei manguitos e o corta-vento. No camel, uma muda de roupas “civis”.

Caxias-Farroupilha (+- 18Km) => sem comentários

Farroupilha-Fenachamp (+- 40Km) => com exceção dos dois FDP que resolveram fazer uma ultrapassagem, ignorando totalmente minha presença no morro do 80 (quando vem alguém em sentido contrário, a gente pode ultrapassar ou deve jogar esse alguém pra valeta?), sem maiores destaques.

Fenachamp-Posto BR em Boa Vista do Sul (+- 50Km) => trecho “normal”, um tráfego chatinho na área urbana de Carlos Barbosa e Garibaldi. Fiz minha primeira parada aqui para tomar uma Coca e comer um pão de queijo. Estava com média de 25,9Km.

Posto BR Boa Vista do Sul-Lajeado (+- 100Km) => antes da serra, tem o trecho mais perigoso: uma curva sem acostamento, com tachões no meio, é preciso entrar com velocidade, cuidando se não vem descendo ninguém. A descida da serra tá uma nhaca, cheia de remendos e uns rebaixos a cada 50 metros, fica impossível descer a mais de 80Km/h (mesmo assim ultrapassei dois caminhões e vários carros). Depois da serra o acostamento fica bem razoável, dá pra andar na boa. Com o terreno é ondulado, a média horária sobe, o tráfego diminui (exceto nas áreas onde tem algumas vilinhas). O cruzamento por Estrela é tranquilo, andar pela BR até Lajeado idem. Chegando em Lajeado, cheguei a conclusão que aquele povo ou não está acostumado com bicicletas (o que acho improvável) ou não respeitam mesmo: levei várias fechadas, muitos ciclistas andando na contramão, pedestres que acham que bicicleta não é veículo, etc. Parei num posto na saída pra Venâncio Aires, onde em seguida chegaram vários guris com MTB e BMX e ficaram babando em cima da minha querida. Conversa vai, conversa vem, entre uma mordida e outra num sanduíche feito de pão velho, dei uma de pescador e menti um pouco, disse que tinha feito 150Km em 4 horas e estava indo até Santa Maria (mais 200Km) e queria chegar lá até as 16 horas (isso eram 11 da manhã).

Lajeado-Restaurante Casa Cheia em Venâncio Aires (+- 130Km) => sem a menor dúvida, o melhor trecho da viagem: estradão ondulado, ótimo acostamento, pouco movimento. Fácil manter uma média de 30 por hora (isso no modo economia de energia ativado). Mesmo assim um pouco antes de Mato Leitão furei um pneu, atrasando minha vida uns 15 minutos. Na chegada em Venâncio Aires, ameaçou uma chuva, o chão chegou a ficar molhado. Aí apertei o ritmo pra ver se escapava dela. Saí da Rota do Sol e peguei a Tabaí-Canoas. Um pouco adiante parei no Restaurante Casa Cheia (na verdade, a lancheria ao lado, mais simpática, chamada “Lancheria Tropical”). O alemão que atende é gente boa, conversador como só ele. Aqui só comprei uma água.

Lancheria Tropical-Santa Cruz (160Km) => saí da lancheria e já começou a chuva, um verdadeiro temporal, muita água mesmo. Passei pelo pedágio e um pouco adiante ela parou e o asfalto já começou a secar com a ameaça de sol que pintava. Comi ao mesmo tempo que pedalava meus últimos “NutrelaPower” mantendo uma velocidade em torno de 35 por hora (sem esforço). No ponto onde tem o pardal, por garantia comi um gel, pensando na tal subida das 7 curvas. Chegando nesse trecho, imaginei que fosse uma subida chata como o Eberle, é longa igual, mas com inclinação menor, subi toda ela a 20 por hora ou mais. Fiz o contorno bonitinho (não entrei na contra-mão no Fritz e Frida) e desci até o centro da cidade.

Números finais:
160Km (10 a menos que marquei de carro – seria a estrada da Fenachamp um “atalho?)
28 Km/h de média
78 Km de velocidade máxima
2 Cocas
1 pão de queijo
1 sanduíche de pão velho
4 NutrelaPower
1 Powergel
2 litros d’água

(o difícil foi fazer o pessoal que anda de moto acreditar que eu tinha pedalado até lá)


O retorno da carneação

julho 3, 2008

Resumo dos pedais dos últimos dias (anda meio fraco, o tempo não colabora, tenho trabalhado nos finais de semana).

1) Pedal de estréia da bike nova (quadro novo) até Santa Justina – PNGS

Depois de 3 semanas parado, achei que faria um pedal leve. Só achei. Na ida, a turma normalmente vai leve depois da ponte. Mesmo indo leve, a tendência da speed é andar na frente. Dei uma forçadinha lá pelo Ranzolin e cansei. Dois outros me alcançaram. Na subida (tenho que batizar esse morro), sobramos dois, eu e o Márcio da Caloi. Depois da curva forte, eu abri dele e cheguei na frente lá em cima. Depois fomos conversando.
No retorno, a turma vinha leve, até a entrada do Vale da Colônia, aí começaram a puxar e eu fui junto.
Na subida da Saúde, ficamos eu e o Márcio novamente. Ele até que tentou dar umas escapadinhas, mas também estava no limite. No final acabei dando um sprint e cheguei uns 20 metros na frente dele, mortinho.

2) Outro pedal noturno a Santa Justina – PNGS

De novo. A mesma turma, dessa vez com a presença do Festuga. Repetição da semana anterior. Forcei o ritmo no Ranzolin e abri, esperei o Festuga no Vale da Colônia e subimos junto o morro sem nome. No finalzinho apertei e cheguei um pentelhésimo na frente dele. Conversa até o final.
No retorno o ritmo foi forte desde o início. Abri da galera já na primeira subida e mantive a frente até o Ranzolin, quando reduzi (estava babando). Aí o Festuga e o Boff me alcançaram. Fomos juntos até a subida. O Boff cansou e subi com o Festuga. Ele abriu uns 100 metros, mas alcancei ele na entrada da trilha que tem ali. Fomos juntos até quase o final, aí ele sprintou e eu acompanhei um pouco, mas não consegui passar, chegamos praticamente juntos.

3) Pedal solito até Mato Perso

Sem comentários. Normal, só girando, um frio do capeta.

4) Ana Rech e Parada Cristal

Esse foi na terça. Eu e o Marcos. Fomos só girando, furei meu segundo pneu da speed bem na frente da Agrale (uma porcaria duma rebarda de torno). Descemos até a Parada Cristal. Na descida/plano realmente uma MTB não consegue acompanhar, desci a 50-60Km/h sem forçar (não tava fazendo lá muita força) e o Marcos ficou pra trás. Subimos junto da Parada até a Tomé. Na última subida o Marcos que estava há 3 semanas sem pedalar (andou jogando futebol com uma porta e não deu muito certo pro dedão dele), cansou e ficou um pouco. Mas ele recupera rápido.

5) Santa Justina – PNGS

Dessa vez o ritmo já estava mais forte na descida. Fui meio kamikaze e mesmo com o farol ruim, desci na frente. Depois da ponte o ritmo já apertou (menos pra elite que foi no tranquito). No Ranzolin só estávamos eu e o Festuga (não sei porquê ele não vai com a speed!). Na subida, chegamos juntos.
No retorno lá no Vale da Colônia o bicho pegou. Eu forcei o ritmo e só dois acompanharam. Lá na casa do pastor alemão eu estava sozinho. Fiz o trecho do túnel verde mais rápido que o normal, sempre sozinho. Na subida da Saúde quando cheguei na primeira curva vi o farol que passava da ponte (isso dá uns 300 metros).
Aí dei uma de sacana: apaguei a sinaleira. Hehehe, assim o cara que vinha perdeu toda a noção da distância. Subi forçando, trocando marchas, pedalando de pé.
Cheguei na pizzaria e esperei 4 minutos pelo primeiro (Festuga) e mais um tempo parecido pro resto da galera.

É um pedal bom esse das quartas (PNGS): tem a turma que puxa, tem a turma que vai “normal” e tem a elite que vai conversando, rindo, na boa. A estrada é ótima, movimento nulo, asfalto (de noite não sou lá muito fã de andar no cascalho), tem companhia e o dia é certo. Basta chegar no horário de sempre nos dias marcados.

O FRIO NÃO É EMPECILHO, SÓ A CHUVA!

* PNGS = Pedal Notúrnico Giratório Semanal


Minha nova bike

junho 21, 2008

Foi no dia 23 de maio.

Era feriado, calorzinho, resolvi pedalar de manhã cedo. Peguei a speed e fui para um dos roteiros básicos: Ana Rech, Frangosul, Parada Cristal, Perimetral, Santa Justina, casa. Daria uns 50Km, mais ou menos.

Quando parei em Santa Justina, encostei a bike num poste e sentei na escada da igreja pra descansar um pouco. Nisso reparei um risco na caixa de direção, bem na parte de baixo, junto ao garfo.

PQP!!! Já risquei a bike!! Mas como pode se eu cuido bem dela?

Passei a unha e… percebi que não era um risco, o quadro estava trincando. Gelei.

Voltei na maciota pra casa (uns 16Km) e fui direto até a loja do Jeremias, onde comprei a bike. Na hora todos viram que eu tinha razão, estava trincado.

Pra resumir a história: deixei a bike lá, voltei fantasiado pra casa.

No início da semana seguinte eles desmontaram a bike e enviaram para São Paulo (dia 27 de maio).

Claro que fiquei apreensivo. Vai saber o que os caras da Scott vão achar? Daqui a pouco alguém inventa que eu caí ou coisa parecida.

Não liguei para lá, não mandei e-mail, não fiz nada. Fiquei só no aguardo.

No dia 09 de junho, o Indicatti me diz: tá vindo uma bike nova pra ti, e é melhor que a tua. Dia 10 eu volto lá e o quadro chegou: um S30 2007 com garfo de carbono (claro né? não mandariam um quadro vermelho sabendo que eu tinha um garfo amarelo).

E depois de montada ela ficou lindona!! Muito melhor do que a amarela:

(ainda bem que não comprei os pneus amarelos que estava namorando).